14/07/2008


Sobra da sombra

Pare, perfumes e meus uniformes de bandido
ainda poeira eu risco e arrisco
guiar continhos de existir
peguei tênis que caminhar assim dói
e na próxima sobra de sombra descanso
um canto no canto me escondo
no livro som.

Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos.
Pai poeta, mãe também,
cadarços soluços noites
linhas que afeto Deus me deu.
Dedos apontam as palavras como acenam
ao carro que me leva lá em ti.
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Um comentário:

Ana Cláudia disse...

Ei irmaozinho... como sempre mandando ver...
Parabens!
Vou adicionar no meu blog!